
31 de outubro de 1517 foi uma data muito importante para nós protestantes. Para quem não sabe, esta data foi libertadora e crucial para nossa história.
Martim Luder (ou Ludher), que mais tarde veio a se chamar "Lutero", palavra que vem do grego "Eleutheros". Seu significado: liberto, livre.
Lutero começa assinar esse nome em 1518. Aliás, foi pronome muito difundido no Brasil, para designar "liberto".
É lógico que tivemos outros reformadores antes de Lutero, por exemplo, no século XIV, o inglês John Wycliffe, considerado precursor da Reforma Protestante, levantou diversos questionamentos sobre questões controversas que envolviam o Cristianismo, mais precisamente a Igreja Católica Romana. Entre outras ideias, Wycliffe queria o retorno da Igreja à primitiva pobreza dos tempos dos evangelistas, algo que, na sua visão, era incompatível com a realidade do Papa e dos Cardeais, e que o poder da Igreja devia ser limitado às questões espirituais, sendo o poder político exercido pelo Estado, representado pelo Rei. Contrário à rígida hierarquia eclesiástica, Wycliffe defendia a pobreza dos padres e os organizou em grupos. Estes padres foram conhecidos como "lolardos". Mais tarde, surgiu outra figura importante deste período: Jan Hus. Este pensador tcheco iniciou um movimento religioso baseado nas ideias de John Wycliffe. Seus seguidores ficaram conhecidos como Hussitas.
No século XVI, o Monge alemão Martinho Lutero abraça as ideias dos pré-reformadores e dá início a sua revolução religiosa. Não posso deixar de mencionar que muitos que participaram da pré-reforma não tiveram muita "sorte" e morreram queimados e foram considerados hereges pela a Igreja Católica, mas deixaram seus frutos.
Já Lutero, teve um bom êxito, porque teve apoio de Príncipes. O fato é que no fundo eles queriam acabar com o monopólio da Igreja Católica Romana.
Vou escrever algumas das 95 teses de Lutero:
1. O Papa não pode fazer cessar culpa alguma, senão declarar e confirmar que ele foi perdoado por Deus;
2. Erram, portanto, aqueles apregoadores de indulgência que afirma que a pessoa é libertada e salva de toda pena pelas indulgências do Papa;
3. Se é que se pode dar algum perdão de todos os castigos a alguém, este se dará somente ao mais perfeito, isto é pouquíssimos;
4. Qualquer cristão verdadeiro arrependido tem direito á remissão plena da culpa, mesmo sem carta de indulgência.
5. Ofende-se a palavra de Deus quando, em um mesmo sermão se dedica tanto ou mais tempo às indulgência que a palavra.
Laudenir Barbosa
retirado do site http://www.bolaradio.com.br/worship/
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